Desde que foi criada a Associação Amigos da Grande Idade elegeu como principal objetivo a defesa dos direitos e da representação jurídica das pessoas idosas, como a principal questão do envelhecimento. Sempre entendemos que esta era uma profunda alteração estrutural necessária, na medida em que todos os cuidados, todos os serviços, todas as ofertas teriam que se readaptar, cumprindo maiores exigências e alterando o seu posicionamento em relação às pessoas idosas que necessitam de institucionalização. Andamos há anos a dizer que se fosse levada a sério, a representação jurídica das pessoas idosas, as respostas sociais existentes e os modelos de oferta que desenvolvem, estariam “às moscas”. É o espezinhamento, o desprezo e a impunidade que marca grande parte das ofertas a pessoas idosas porque o estigma criado é que para pessoas idosas incapacitadas de decisão ou de funcionalidade, tudo serve e todas as atitudes, comportamentos e modelos de intervenção são tolerados. Quem está neste momento em lares de idosos por vontade própria? Quem assinou algum documento, consciente e no exercício...
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